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sexta-feira, 2 de maio de 2014

#12 - Exercício empírico acerca da identidade.

Aproveitando o momento, é bom escrever pra deixar certas coisas claras, principalmente para mim mesmo. Sou um ingrato, e nunca neguei, e este é um dos maiores fardos que carrego, e é bastante pesado, não tenha dúvidas, portanto, você ai que leu algo por aqui e ficou indignadinho, sinta-se devidamente.. Sinta-se devidamente seja lá como que for que gente como você (a quem me privo de adjetivar) se sinta quando julga alguém.

Outra coisa que descobri, é que estava seguindo por um caminho que não era o melhor, e acabei percebendo que me tornei aquilo que queria mais desesperadamente evitar: um grandessíssimo hipócrita. Acho até que já sabia, sempre gostei de me auto-intitular "patife"..

Mais uma: sou um poço de medo e covardia, e esta é mais uma das coisas que nunca neguei, contudo, ao contrário do que a maioria, não faço a mais vaga ideia do porque, sou grato por ser, e sou grato por entender porque sei que sou, e quais as implicações disso na minha vida.

Neste momento, espero que você, sentado ai, esteja já refletindo sobre sua identidade, espero mesmo, porque, por mais execrável que você seja, a sensação de ser honesto consigo mesmo é um alívio no fardo do ser todas essas coisas, e é, acima de tudo, o primeiro passo para fazer algo à respeito.

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