Uma coisa precisa ser compreendida, e o precisa já.
Cada pessoa é um universo, único, inigualável, total, completa e absolutamente específico.
Cada relação entre duas pessoas, devido à natureza única de ambas, é ainda mais única.
Cada sentimento entre duas pessoas, pela mesma razão, é, tanto mais única.
Ser único quer dizer que você não tem a mais ínfima obrigação de agir, pensar, ou fazer o que quer que seja de uma forma que qualquer pessoa que não seja você, faria. Isso quer dizer também, que a última coisa que você deve esperar é que alguém faça algo como você faria, ou que compreenda completamente as motivações que te levaram a fazer algo, da forma como o fez.
Neste ponto o universo pode parecer grande demais. Mas é ainda maior.
Neste ponto, onde "infinito" começa a fazer algum sentido, se percebe o quão pequeno se é.
Neste ponto, analisando postagens anteriores, percebe-se que, afinal de contas, apesar de tortuoso, o caminho escolhido era o caminho certo.
Porém, neste ponto, se você é um tipo de pessoa que, em toda sua especificidade, consegue ver a liberdade que isso parece representar, você tem sorte, mas se além disso você sente a sombra do grito gelado do desespero lhe arrepiando o couro, brace yourself, you're too close to the madness.
Poetic Misdemeanor
Patifaria Poética
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sábado, 20 de dezembro de 2014
domingo, 27 de julho de 2014
sábado, 24 de maio de 2014
domingo, 11 de maio de 2014
#13 - Sorry
There is no hope, and if you are one of those who still really believe that there is, I have two things to say to you: sorry, I can't do this anymore, not for now, but, I salute you, I really do.
sexta-feira, 2 de maio de 2014
#12 - Exercício empírico acerca da identidade.
Aproveitando o momento, é bom escrever pra deixar certas coisas claras, principalmente para mim mesmo. Sou um ingrato, e nunca neguei, e este é um dos maiores fardos que carrego, e é bastante pesado, não tenha dúvidas, portanto, você ai que leu algo por aqui e ficou indignadinho, sinta-se devidamente.. Sinta-se devidamente seja lá como que for que gente como você (a quem me privo de adjetivar) se sinta quando julga alguém.
Outra coisa que descobri, é que estava seguindo por um caminho que não era o melhor, e acabei percebendo que me tornei aquilo que queria mais desesperadamente evitar: um grandessíssimo hipócrita. Acho até que já sabia, sempre gostei de me auto-intitular "patife"..
Mais uma: sou um poço de medo e covardia, e esta é mais uma das coisas que nunca neguei, contudo, ao contrário do que a maioria, não faço a mais vaga ideia do porque, sou grato por ser, e sou grato por entender porque sei que sou, e quais as implicações disso na minha vida.
Neste momento, espero que você, sentado ai, esteja já refletindo sobre sua identidade, espero mesmo, porque, por mais execrável que você seja, a sensação de ser honesto consigo mesmo é um alívio no fardo do ser todas essas coisas, e é, acima de tudo, o primeiro passo para fazer algo à respeito.
Outra coisa que descobri, é que estava seguindo por um caminho que não era o melhor, e acabei percebendo que me tornei aquilo que queria mais desesperadamente evitar: um grandessíssimo hipócrita. Acho até que já sabia, sempre gostei de me auto-intitular "patife"..
Mais uma: sou um poço de medo e covardia, e esta é mais uma das coisas que nunca neguei, contudo, ao contrário do que a maioria, não faço a mais vaga ideia do porque, sou grato por ser, e sou grato por entender porque sei que sou, e quais as implicações disso na minha vida.
Neste momento, espero que você, sentado ai, esteja já refletindo sobre sua identidade, espero mesmo, porque, por mais execrável que você seja, a sensação de ser honesto consigo mesmo é um alívio no fardo do ser todas essas coisas, e é, acima de tudo, o primeiro passo para fazer algo à respeito.
#11 - Quando penso a respeito dos males que vem pra bem.
Nós, como os seres "humanos" geralmente desprezíveis que somos, temos a covarde tendência, o vício de não aceitar enxergar nossos erros, em boa parte das vezes, por não admitirmos que eles não pertençam a quem pensamos que pertencem.
Pense muito bem antes de decidir assumir a responsabilidade por uma vida, pois aquilo que você fará por ela e com ela, enquanto ela ainda estiver descobrindo quem é, irá guiá-la consciente e inconscientemente em absolutamente todos os momentos da sua vida, portanto, os erros dela serão os seus, assim como os seus são os dos seus progenitores, e os destes, dos seus progenitores e assim sucessiva e infinitamente. Entenda, essa vida pela qual você assume uma responsabilidade, já será metade você, que por sua vez é metade de duas pessoas, que são metades de mais duas pessoas, que são metades de outras duas pessoas e assim, novamente, sucessiva e infinitamente, e como se não bastasse, o que ela se tornará está intrinsecamente relacionado com o que você é, portanto, pense bem.
Tudo o que você disser, como disser, quando disser, irá gerar parâmetros, os quais dirão à ela a como reagir a certas coisas, em determinados momentos, tudo que ela será é resultado quase que único e totalmente seu, portanto, esteja ciente de que a responsabilidade é colossal.
Eis onde entra outro grave defeito de espécie: temos o péssimo hábito de achar que somos perfeitos, que nosso modo de viver e ver o mundo é, quando não o mais correto, o único correto.
Nada disso pode ter cunho científico, mas por favor, não pense que escrevo antes de um longo exercício de observação e reflexão.
No final da contas, o que quero dizer é que, se você quer assumir a responsabilidade por uma vida, esteja ciente que para o bem ou para o mal, boa parte aquilo que ela será, daquilo que ela fizer, desde como ela interpreta, como ela pensa, ao que diz, como diz e quando diz, será resultado daquilo que absorveu de você, e portanto, a responsabilidade, ou se preferirem, a CULPA, será, antes de mais ninguém, SUA, muito mais do que principalmente, naquilo que toca você.
Pense muito bem antes de decidir assumir a responsabilidade por uma vida, pois aquilo que você fará por ela e com ela, enquanto ela ainda estiver descobrindo quem é, irá guiá-la consciente e inconscientemente em absolutamente todos os momentos da sua vida, portanto, os erros dela serão os seus, assim como os seus são os dos seus progenitores, e os destes, dos seus progenitores e assim sucessiva e infinitamente. Entenda, essa vida pela qual você assume uma responsabilidade, já será metade você, que por sua vez é metade de duas pessoas, que são metades de mais duas pessoas, que são metades de outras duas pessoas e assim, novamente, sucessiva e infinitamente, e como se não bastasse, o que ela se tornará está intrinsecamente relacionado com o que você é, portanto, pense bem.
Tudo o que você disser, como disser, quando disser, irá gerar parâmetros, os quais dirão à ela a como reagir a certas coisas, em determinados momentos, tudo que ela será é resultado quase que único e totalmente seu, portanto, esteja ciente de que a responsabilidade é colossal.
Eis onde entra outro grave defeito de espécie: temos o péssimo hábito de achar que somos perfeitos, que nosso modo de viver e ver o mundo é, quando não o mais correto, o único correto.
Nada disso pode ter cunho científico, mas por favor, não pense que escrevo antes de um longo exercício de observação e reflexão.
No final da contas, o que quero dizer é que, se você quer assumir a responsabilidade por uma vida, esteja ciente que para o bem ou para o mal, boa parte aquilo que ela será, daquilo que ela fizer, desde como ela interpreta, como ela pensa, ao que diz, como diz e quando diz, será resultado daquilo que absorveu de você, e portanto, a responsabilidade, ou se preferirem, a CULPA, será, antes de mais ninguém, SUA, muito mais do que principalmente, naquilo que toca você.
domingo, 13 de abril de 2014
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